quarta-feira, 11 de agosto de 2010

o sonho não morreu

Desde criança fui comunicativa, por causa disto sempre sonhei em fazer faculdade de jornalismo. Não sei exatamente quando despertou essa vontade, mas sei que foi antes dos 12 anos. Dedicava-me sempre às aulas de redação e português, apesar de ser uma aluna mediana, escrevia sempre com paixão.
Com 17 anos entrei na faculdade que ficava em uma cidade há 300 km da minha. Apesar da imaturidade, me formei e realizei meu sonho. Voltei para minha terra natal, trabalhei apenas 1 ano na área. Não quero encontrar desculpas por não ter dado certo minha atuação, mas para quem não queria sair da cidade, eu pude aproveitar meus momentos como jornalista.
Enquanto estava trabalhando numa rádio que já não ia muito bem financeiramente, surgiu a oportunidade de o meu pai entrar como sócio numa loja de ração. Ele, preocupado com meu futuro, resolveu me dar esta sociedade. E foi assim que começou minha história como empresária.
Durante um ano como sócia da loja, eu e Evandro, meu parceiro nesta empreitada, sofremos muito com a forma que ela era administrada pela outra parte.
Como foi um “presente” do meu pai, sentíamos na obrigação ter sua aprovação para desfazer esta sociedade. Foi então que, depois de muita luta, conseguimos convencê-lo que o prejuízo era certo.
Tudo começou a melhorar quando compramos a parte do sócio e a marca que representávamos nos deu a distribuição de nossa região. Foram apenas seis meses para que nossa distribuidora começasse a dar certo.
Hoje, mesmo depois de 5 anos sem trabalhar na área que tanto sonhei e com 28 anos, me sinto vitoriosa por conseguir encontrar na conquista a realização de um sonho que pode não ser o de infância, mas virou o de toda minha vida.

Um comentário:

  1. Bonito texto Mastroy... nem sempre sonhos precisam ser realizados quando criamos outros. Beijos, lindona

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