quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A brasília mostarda

Quando somos crianças tudo é divertido, temos ainda mais certeza disso, quando pensamos em um fato da infância que dificilmente aconteceria quando adultos. Não lembro todos os detalhes da passagem que vou contar, mas o que recordo, ficou bem gravado em minha memória.
Eu devia ter 8 anos, fazia pouco tempo que meu pai comprara uma fazenda em cunha (na verdade aqui falamos roça), então era uma festa a viagem até lá. Levávamos cerca de duas horas para chegar, estrada de terra, buracos e muito barro fazia parte do início de nossa aventura.
O final de semana se estendia entre tirar leite da vaca, correr na lama descalço, fazer picnic e principalmente rezar para não ter vontade de ir ao banheiro de madrugada, já que o banheiro ficava do lado de fora da casa.
Quando chegava o domingo na hora de ir embora parecia à família Buscapé, era gente saindo pelo ladrão da Brasília de cor mostarda. Não esqueço que em uma dessas viagens de volta sobrou o chiqueirinho do carro para eu viajar. A lembrança do vidro me esmagando e do motor barulhento me esquentando ao som de uma fita cassete do Zezé de Camargo e Luciano não sai da minha cabeça mesmo vinte anos depois.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

o sonho não morreu

Desde criança fui comunicativa, por causa disto sempre sonhei em fazer faculdade de jornalismo. Não sei exatamente quando despertou essa vontade, mas sei que foi antes dos 12 anos. Dedicava-me sempre às aulas de redação e português, apesar de ser uma aluna mediana, escrevia sempre com paixão.
Com 17 anos entrei na faculdade que ficava em uma cidade há 300 km da minha. Apesar da imaturidade, me formei e realizei meu sonho. Voltei para minha terra natal, trabalhei apenas 1 ano na área. Não quero encontrar desculpas por não ter dado certo minha atuação, mas para quem não queria sair da cidade, eu pude aproveitar meus momentos como jornalista.
Enquanto estava trabalhando numa rádio que já não ia muito bem financeiramente, surgiu a oportunidade de o meu pai entrar como sócio numa loja de ração. Ele, preocupado com meu futuro, resolveu me dar esta sociedade. E foi assim que começou minha história como empresária.
Durante um ano como sócia da loja, eu e Evandro, meu parceiro nesta empreitada, sofremos muito com a forma que ela era administrada pela outra parte.
Como foi um “presente” do meu pai, sentíamos na obrigação ter sua aprovação para desfazer esta sociedade. Foi então que, depois de muita luta, conseguimos convencê-lo que o prejuízo era certo.
Tudo começou a melhorar quando compramos a parte do sócio e a marca que representávamos nos deu a distribuição de nossa região. Foram apenas seis meses para que nossa distribuidora começasse a dar certo.
Hoje, mesmo depois de 5 anos sem trabalhar na área que tanto sonhei e com 28 anos, me sinto vitoriosa por conseguir encontrar na conquista a realização de um sonho que pode não ser o de infância, mas virou o de toda minha vida.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

eu sou assim...

É empre assim, fico meses sem escrever neste blog, apareço, e simplesmente sumo novamente. Juro que eu queria muito, ter tempo para escrever aqui, mas hoje em dia o maximo que consigo eh escrever emails comerciais ou textos na pós... Ô vida!!!
Esses dias tive uma ideia, vou postar alguns textos que produzo, tanto os da especialização quantos os de desabafo...
O que importa é não abandonar este querido diário eletrônico!!!!
Para quem passar por aqui...um beijo e ate nao muito mais tarde
mar